sábado, 19 de março de 2011

Guerras... e outras formas de comércio!!

Mais uma vez os "defensores da verdade e dos bons costumes do planeta", tomaram em mãos a defesa dos direitos dos cidadãos de países do Magreb. Aproveitando a loucura do coronel Khadafi, que dura à anos, e após um mês em que os líbios livres, lutaram sozinhos pelo seu direito à vida, as potências ocidentais/europeias, lançaram um ataque, (para defender os cidadãos líbios), na zona de Benghazi. Para além de gastarem mais alguns milhares de misseis de cruzeiro, aproveitaram para demonstrar as capacidades dos aviões franceses Rafale que estão em fase de venda ao Brasil, que provavelmente, vai impingir alguns aos indianos. UAU !! Um autêntico jogo de xadrez! E os líbios de Benghazi, onde entram nisto tudo? Eles bem perceberam que tiveram que esperar, sozinhos, até que o Conselho de Segurança da ONU se lembrasse deles. Estão à espera que, no final, esses mesmos líbios agradeçam aos "amigos" europeus e norte americanos, a ajuda "atempada" que lhes deram, sem esperar que o doido do Khadafi tivesse assassinado umas boas centenas ou milhares? ESPEREM SENTADOS!! E depois dizem que os árabes são uns malandros!!

sábado, 12 de março de 2011

Portugal e o "presente" !

Falamos de crise, estamos aflitos,... mas será mesmo assim?! Os egípcios, os líbios, e outros "acordados", saíram à rua, bateram com o pé e mostraram que quando batemos com o pé no chão, todos ao mesmo tempo, o sistema "abana". BOM... mas eram países não democráticos... onde o governo já se eternizava à vários anos... fazia o que queria, mesmo sem maioria parlamentar... "jogava" com a dita "oposição" para manter o sistema a funcionar a contento de "todos" e, loucura das loucuras, assumindo que nada de especial se estava a passar no país, além de que, todas as decisões do governo, apesar de difíceis, visavam o bem de todos, e eram compreendidos pelos cidadãos, que estariam prontos a apoiar todas as difíceis resoluções do governo. ... MAS claro que tudo isto, só poderia acontecer em países não democráticos, "atrasados", do terceiro mundo, e em outro continente que não a "nossa querida Europa". Afinal, fenómenos como "a crise", "a geração à rasca", "a pobreza", são fenómenos que, no nosso querido Portugal, são "IMPENSÁVEIS".